Cuatro confluências
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Resumo
A partir da água como materialidade e metáfora, busco fazer confluir certas reflexões e experiências em torno da pesquisa artística. Farei referência a um projeto chamado Museo Animista del Lago de Texcoco para abordar a maneira na qual os corpos que habitamos a região metropolitana da Cidade do México, assim como os artefatos pertencentes a esse projeto (uma série de fragmentos de solo lacustre, movidos por operações epistêmico-artísticas), somos interpelades e animades pela água em um sentido profundo. Canalizarei essas reflexões por meio do curso de um conflito socioambiental específico, situado em meu próprio corpo e localizado nas lutas pela água e pela terra na bacia do México. A partir daqui, apresentarei meu próprio lugar de enunciação, abordarei os movimentos que conformam o caráter aquoso desta pesquisa e apontarei os vínculos entre alguns corpos e outros, à medida que imagino uma cartografia hídrica do território que habito. Tudo isso também será um disparador para falar sobre as potências da pesquisa artística e como ela pode abrir as portas para outras formas possíveis de conhecer, que sejam abundantes e generosas, como os rios: uma episteme que integre o fazer, o sentir, o habitar e o pensar em uma mesma torrente.
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