Vincere urbem: o grafite enquanto intervenção discursiva no/do espaço urbano

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.7764/cdi.58.73761

Palabras clave:

Grafito, Análisis del discurso, sociopolítica, espacio urbano, mediativismo

Resumen

El graffiti está presente en la sociedad brasileña desde la década de 1980 y puede verse como una manifestación sociopolítica de un pueblo. Para confirmar esta perspectiva, tomamos como corpus analítico tres obras expuestas en las murallas de la ciudad de Ilhéus (BA), creadas por los artistas Rildo Foge y Quinto Fonseca. A través del Análisis del Discurso, abordado por Orlandi (2001/2004) y Foucault (1996/1997), buscamos discutir las interpretaciones expresadas por los grafiteros, combinadas con el contexto histórico, político y social del lugar en el que se fijaron las obras. . Al final de este artículo, se concluye que el graffiti puede operar como un registro histórico capaz de expresar una perspectiva colectiva sobre las experiencias de individuos que se insertan en el espacio urbano, expresando discursos en forma de artivismo.

 

Biografía del autor/a

Igor Fonseca Silva, Universidade Estadual de Santa Cruz (Brasil)

Estudante de Comunicação Social –Rádio e TV, departamento de Letras e Artes da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Bolsista de extensão no projeto Rádio Experimental do Curso de Comunicação Social (RADCOM).

Giordano de Carvalho Safiotti, Universidade Estadual de Santa Cruz (Brasil)

Estudante de Comunicação Social–Rádio e TV, departamento de Letras e Artes da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Bolsista de extensão no projeto Rádio Experimental do Curso de Comunicação Social (RADCOM).

Verbena Córdula Almeida, Universidade Estadual de Santa Cruz

Doutora em História e Comunicacção no Mundo Contemporâneo pela Universidad Complutense de Madrid. Professora titular do departamento de Letras e Artes da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Pesquisadora em Gênero e Raça na Comunicação. Coordenadora do Projeto PRISMA- educação para a diversidade. Autora do livro Prensa y Propaganda en la Emancipación Hispanoamericana (Universidad de León, 2011). Co-autora do livro Subversão Epistêmica - gênero e raça na Economia Política da Comunicação (Editora XEROCA!, 2021).  Colaboradora da revista eletrônica Diálogos do Sul. 

Citas

Andrade, M. P. (2003). Ilhéus Passado e Presente (Ilhéus Past and Present). (2nd ed.). Editus.

Assis, F. R. R. (2022). Midiativismo e estética como resistência: uma análise sobre o Design Ativista (Media activism and aesthetic as resistance: an analysis about Activist Design). (Master’s thesis, Universidade Federal Tecnológica do Paraná). https://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27857.

Barbosa Filho, F. R. (2012). A escrita urbana nos (des)limites do (im)possível (The urban writing in the verge of the (im)possible). (Master’s thesis, Universidade Estadual de Campinas). https://doi.org/10.47749/T/UNICAMP.2012.876422.

Bourdieu, P. (1989). O poder simbólico (Language and Symbolic Power). Bertrand.

Carlos, A. F. (2019). Henri Lefebvre: a problemática urbana em sua determinação espacial (Henri Lefebvre: the urban problematic in its spacial determination). Geousp – Espaço e Tempo, 23(3), 458-477. https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2019.163371.

Dantas, L. E. L. (2021). População de rua e cidade: uma análise da ressignificação dos espaços urbanos (Street population and city: resignifying the urban spaces). Cadernos Metrópole, 23(51), 651-675. https://doi.org/10.1590/2236-9996.2021-5109.

Foucault, M. (1996). A ordem do discurso (The order of discourse) (3rd ed.). Loyola.

Foucault, M. (1997). A arqueologia do saber (The archaeology of knowledge) (5th ed.). Forense Universitária.

Knauss, P. (2006). O desafio de fazer História com imagens: arte e cultura visual (The challenge of making History with images: art and visual culture). Revista ArtCultura, 8(12), 97-115. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo.

Modesto, R. (2014). Movimentos (d)e resistência no espaço urbano (Resistance movements on the urban space). (Master’s thesis, Universidade Estadual de Campinas). https://doi.org/10.47749/T/UNICAMP.2014.929989.

Oliveira, A. L. N., Andrade, J. A., Aragão, L. A. L. (2020). O conceito de Pré-História nos livros didáticos do Brasil (The concept of Prehistory in Brazil’s textbooks). PerCursos, 21(47), 277-302. https://doi.org/10.5965/1984724621472020277.

Oliveira, F. M. G. & Neto, M. L. S. (2020). Do direito à cidade ao direito dos lugares (From the right to the city to the right to the places). Revista Brasileira de Gestão Urbana, 12(1), 1-13. https://doi.org/10.1590/2175-3369.012.e20190180.

Orlandi, E. (2001). Análise de Discurso: princípios e procedimentos (Discourse Analysis: principles and procedures). Pontes.

Orlandi, E. (2004). Cidade dos sentidos (City of senses). Pontes.

Pinheiro, E. P. (2011). Europa, França e Bahia: difusão e adaptação de modelos urbanos (Europe, France and Bahia: diffusion and adaptation of urban designs) (2nd ed.). EDUFBA.

Placido, G. V. F., Maass, M. C., Souto, V. T. (2020). Educação urbana para consciência do direito à cidade (Urban education as a tool to achieve consciousness on the right to the city). Revista Políticas Públicas e Cidades, 9(2), 41-49. https://doi.org/10.23900/10.23900/2359-1552v9n2-3-2020.

Raposo, P. (2022). Performances políticas e artivismo: arquivo, repertório e re-performance (Political performances and artivism: archive, repertoire and re-performance). Novos Debates, 8(1), 1-28. https://doi.org/10.48006/2358-0097/V8N1.E8119.

Santaella, L. (1983). O que é semiótica? (What is semiotics?) (4th ed.). Brasiliense.

Santos, M. (2006). A natureza do espaço (The nature of space). Edusp.

Schacter, R. (2013). The world atlas of street art and graffiti. UNSW Press.

Vinháes, J. C. (2001). São Jorge dos Ilhéus: da capitania ao fim do século XX (São Jorge dos Ilhéus: from the captaincy till the end of the 20th century). Editus.

Descargas

Publicado

2024-05-31

Cómo citar

Fonseca Silva, I., de Carvalho Safiotti, G., & Almeida, V. C. (2024). Vincere urbem: o grafite enquanto intervenção discursiva no/do espaço urbano. Cuadernos.Info, (58), 278–297. https://doi.org/10.7764/cdi.58.73761